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  • Foto do escritorBruno Araújo

Nebulosa da Tarântula

A Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Doradus ou NGC 2070) é uma região HII na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Ela foi inicialmente considerada uma estrela, mas em 1751 Nicolas Louis de Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Está a uma distância de cerca de 49 kiloparsecs (160 mil anos-luz) da Terra.

A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar conhecida no Grupo Local, com um diâmetro de cerca de 200 parsecs (650 anos-luz). Apesar de ter uma magnitude aparente de 8, é um objeto extremamente luminoso, e se estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, cobriria uma área de 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras. Em seu centro, está localizado o aglomerado estelar R136, que produz grande parte da energia que torna a nebulosa visível. R136 é um jovem aglomerado (idade de 1-2 milhões de anos) de estrelas extremamente quentes e luminosas, a maioria de classe espectral O3. A massa estimada do aglomerado é de 450 000 massas solares, sugerindo que ele se torne um aglomerado globular no futuro.

Além de R136, a Nebulosa da Tarântula contém um aglomerado estelar mais velho, catalogado como Hodge 301, com uma idade de 20–25 milhões de anos. Estima-se que pelo menos 40 estrelas desse aglomerado já explodiram em supernovas, o que provavelmente é a causa de movimentos violentos de gás e emissão de raios-X na região do aglomerado.

A supernova mais próxima já detectada desde a invenção do telescópio, Supernova 1987A, ocorreu nos arredores da Nebulosa da Tarântula.


Neste dia, estava fazendo alguns ajustes e testes na câmera, porém só consegui fazer 5 frames de 30 segundos cada. Não utilizei frames de calibração.


Setup

Montagem: Ioptron CEM60

OTA: Newtoniano 254mm

Câmera: T6i modificada

Tempo de exposição 150 segundos (5 x 30")




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